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MÚSICA/LANÇAMENTOS
HOUSE
Lojas recebem Dimitri from Paris, Alex Gopher e Rinôçérôse
Pop francês não perde a pose em três novos discos de peso
DA REPORTAGEM LOCAL
Se você gosta de pop dançante, três lançamentos de peso,
saídos da França, vão engordar a
sua listinha de compras de CDs.
O primeiro -e mais caro, já
que não será lançado no Brasil-
é o disco duplo do DJ e produtor
Dimitri from Paris.
Depois de "A Night at the Playboy Mansion", compilação de
músicas obscuras da era disco,
lançado em 2000, ele retorna com
"After the Playboy Mansion".
O DJ dividiu a coletânea, que soma duas horas de música, sob
dois temas: "Laidback" (relaxado) e "Uplifting" (para acordar).
Os discos também podem ser
comprados separadamente.
No primeiro CD, prevalecem
músicas para chill-out, mais recentes, com remixes de artistas
como Grace Jones, Blaze e Deep
Sensation. O toque do DJ está na
sutil latinização das músicas.
O segundo disco traz as melhores surpresas. Como a faixa de
abertura, "Candidate for Love",
uma disco animada de TS Monk.
Ou "Indigo Blues", do francês
Llorca, uma disco-jazz latina, que
lembra o primeiro disco de Dimitri, o lindo "Sacrebleu", de 96. O
CD termina sensacional, com
uma versão de Harold Melvin para "Don't Leave Me this Way".
French touch
Depois de estrear com o ótimo
"You, My Baby & I", o produtor
Alex Gopher retorna com outro
disco de house chique, "Wuz".
Junto com Dimitri from Paris,
Daft Punk, Cassius, Air e Etienne
de Crécy, Gopher ajudou a criar o
som conhecido como "french
touch". O gênero, que misturava a
house tradicional de Chicago e
elementos do funk e do hip hop,
inundou as pistas do mundo inteiro em meados dos anos 90.
Além de essencial como artista,
Gopher tornou-se um vital promotor da música eletrônica francesa ao criar o selo Solid, ao lado
de Etienne de Crécy.
No novo "Wuz", lançado há
pouco no Brasil, Gopher trabalhou com Demon, DJ e produtor
da nova geração, que estourou na
França em 2000 com o hit "You
Are My High".
A parceria Gopher-Demon rendeu um disco pulsante de house
com acento tipicamente francês:
música de pista influenciada pela
disco music, com baixo sempre à
frente e samples sutis de vocais femininos e de vozes robóticas.
Para quem prefere um som
mais "humano", o disco novo do
Rinôçérôse é imperdível.
"Music Kills me" é o segundo álbum do duo Jean-Philippe Freu e
Patou Carrie, que costuma se
apresentar com uma banda de
apoio que varia entre oito e dez
pessoas. E, sempre, guitarras.
O resultado são músicas ultradançantes, em que as guitarras
têm papel fundamental.
O disco tem momentos bem roqueiros, como a faixa-título, que
tem base à ZZ Top e vocais de
blues sobre batida dançante. E
outros completamente jazzy, à St-Germain, como a faixa "It's Time
to Go Now". E outros totalmente
house, como "Lost Love", bem à
Stardust. A boa notícia é que o
disco também saiu no Brasil. Prepare o vinho e se acabe com estilo.
(CLAUDIA ASSEF)
After the Playboy Mansion
Artista: Dimitri from Paris
Lançamento: Labels (importado)
Quanto: R$ 70, em média
Wuz
Artista: Alex Gopher e Demon
Lançamento: Sum Records
Quanto: R$ 27, em média
Music Kills me
Artista: Rinôçérôse
Lançamento: Sum Records
Quanto: R$ 27, em média
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