SILVANA ARANTES
DA REPORTAGEM LOCAL

Guilherme Fontes convidou Fernando Morais para passar o feriado no Rio, fazendo a última revisão do roteiro de "Chatô.
Avisou que está tudo pronto para retomar as filmagens do longa, interrompidas em 99.
O reinício dependia de reunir mais R$ 4 milhões (além dos R$ 8,5 milhões já gastos no projeto). A captação foi autorizada em março pelo Ministério da Cultura, por ordem do Tribunal de Contas da União, com prazo de seis meses.
Ressabiado, Fontes tergiversa: "O dinheiro não caiu ainda. Vai demorar umas três semanas".
Morais atenderia o convite, se "outros compromissos" não o tivessem alcançado. Agora planeja "ir ao Rio ver isso" nos próximos dias. "Quem já esperou tanto tempo pode esperar mais um pouquinho", diz o escritor, também versado em pacientar, quando o assunto é cinema.
"Olga", sua outra obra cujos direitos foram adquiridos para adaptação, prolonga o caminho até a tela. A demora fez Luiz Fernando Carvalho desistir do convite -antes aceito- para dirigir a produção. Morais lamenta. "Ele é um craque." Mas confia que o elenco previsto (Patrícia Pillar, Fernanda Montenegro e Raul Cortez) se mantenha.
Enquanto isso, Tizuka Yamazaki negocia a compra de "Corações Sujos".



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