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Brasileiros criaram termo GLS
da Redação
Na produção nacional, são mais
de 42 filmes e vídeos, superando
em número pela primeira vez a
participação norte-americana
(39), no festival.
A maior parte desta produção foi
desenvolvida especialmente para
exibição no Mix Brasil.
É muita coisa. Vale lembrar também que, há cinco anos, nada disso tinha vazão. Há cinco anos o
festival inscreveu na mídia e no
dia-a-dia do Brasil a expressão
GLS, significando gays, lésbicas e
simpatizantes (da causa gay).
Se hoje muita gente já quer fugir
deste rótulo, vale lembrar que são
irrevogáveis as novidades de comportamento e de cultura trazidas
com o festival -o Mercado Mundo Mix é apenas um deles.
Daí a importância de observar os
brasileiros que assinam seu nome
nos filmes este ano, valendo avaliar a seguinte tônica: profissionais
emergentes da área da publicidade, como Billy Castilho. Ele responde pela superprodução "Ordinária", com animação e cinema 16
mm, um dos mais esperados.
O zombeteiro "Arquivo Ó" traz
a mesma trupe do sucesso do cultuado "Selma e Denise", de 96, em
que Marcelona vive desta vez a
agente Dona Scânia.
Ruth Slinger documenta os cinco
anos do Mix Brasil e Luiz Venâncio
vai certamente provocar risadas
com o debochado "Minha Trepada com Gerald Thomas"
Dentro do programa sobre
"body art", a videomaker e personagem da cena club Ida Feldman
nos mostra uma viagem de ácido
em seu aniversário de 30 anos
("Pica de Borracha").
André Sturm mostra seu "Domingo no Campo", Anna Muylart
tem "A Origem dos Bebês segundo Kiki Cavalcanti" e Isabelle Bittencourt acerta em "Monalisa".
"Agnus Gay" mostra a marcha
gay de 97 e Karen Harley traz seu
documentário sobre Leonilson.
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