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CRÍTICA HORROR
Produção imperdível é para quem tem estômago forte
ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA
Depois da recente invasão
de vampiros em séries de TV,
chegou a vez dos zumbis. E a
julgar pelo piloto de "The Walking Dead", os mortos-vivos canibais chegaram para ficar. A série é imperdível.
O programa bebe na fonte
de "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968), de George Romero, até hoje o "Cidadão Kane"
dos filmes de zumbi: em
meio a um cenário de paranoia pós-apocalíptica, as cidades se transformaram em
faroeste onde zumbis caçam os ainda não infectados.
Quem achava que a série
não iria pegar pesado no sangue e na carnificina se enganou: "The Walking Dead" é
para estômagos fortes.
O seriado é coproduzido por Frank Darabont (diretor de "Um Sonho de Liberdade") e Gale Ann Hurd (produtora de "O Exterminador do Futuro" e "Aliens").
No piloto, dirigido por Darabont, o policial Rick Grimes (Andrew Lincoln) acorda num hospital depois de
passar um bom tempo -semanas? Meses?- em coma, vítima de tiros de bandidos.
O cenário que ele encontra
é pior que qualquer pesadelo: a cidade está em silêncio;
corpos estão empilhados em
toda parte. E seus vizinhos e
amigos se transformaram em zumbis famintos.
George Romero, "pai" dos
zumbis no cinema moderno,
deve estar orgulhoso. Agora,
seus filhos chegaram ao horário nobre.
NA TV
The Walking Dead
Estreia da série
QUANDO terças, às 22h, na Fox
CLASSIFICAÇÃO não informada
AVALIAÇÃO ótimo
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