IVAN FINOTTI
da Reportagem Local

Há 19 anos, na noite de 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado na porta do edifício Dakota, onde morava em Nova York. O assassino, que deu cinco tiros, era um perturbado mental chamado Mark Chapman.
Chapman foi levado para o hospital Bellevue, onde uma equipe de psiquiatras notou traços de esquizofrenia, paranóia e psicose maníaco-depressiva. O assassino, condenado à prisão perpétua, disse que cumpriu ordens de pessoas que falavam dentro de sua cabeça.
Cerca de cinco horas antes do crime, quando Lennon saía do edifício, Chapman havia lhe pedido um autógrafo num exemplar do disco "Double Fantasy".
O site www.momentsintime.com afirma ter leiloado esse exemplar autografado por Lennon e com digitais de Chapman por US$ 460 mil no início deste ano. O site traz fotos do disco.
Em 96, por ocasião da volta dos Beatles -George Harrison, Paul McCartney e Ringo Starr gravaram duas músicas inéditas sobre a voz de Lennon-, Chapman teria dito ao seu colega de cela que os três músicos deveriam morrer por estarem utilizando a morte de Lennon para ganhar dinheiro.

A "morte" de Paul
Em 1966, Paul McCartney foi decapitado em um acidente de carro. Para manter os Beatles, a gravadora Capitol convocou um sósia, um tal de William Campbell, rapaz que nunca mais foi visto em sua cidade.
Lennon, entretanto, não aceitou totalmente a farsa e passou a espalhar dicas sobre a morte do colega nas letras e capas de álbuns da banda.
O mito da morte de Paul, conforme descrito acima, começou a ser divulgado em 69. Desde então, tem sido exaustivamente negado por todos os envolvidos.
Mesmo assim, as centenas de pistas sobre a "morte" já renderam livros, documentários e teses.
Uma das mais bizarras: pegue a capa de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band". Coloque horizontalmente um espelho no meio da palavra Hearts, que está escrita no bumbo. Aparece "He Die" (mais ou menos "Ele morre"), além de uma flecha apontando para McCartney.


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