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Vovôs do stand-up

Pioneiros do humor falam do gênero da moda, que ocupa sozinho um palco da Virada Cultural de São Paulo

TRAJANO PONTES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nos últimos dez anos, o termo "stand-up" passou a ser usado com mais frequência para se referir a uma nova geração do humor surgida em teatros e bares e focada em texto e interpretação.

Passado esse tempo, vários desses rostos viraram estrelas de internet, TV e cinema.

Pelo terceiro ano, o gênero ocupa um dos palcos da Virada Cultural de São Paulo, em 18 e 19 de maio. Na escalação, nomes consolidados da última década --hoje mais dedicados a projetos fora dos palcos--, outros de sucesso intermediário e apostas da curadoria para o futuro.

Nesse cenário, por onde andam alguns dos grandes comediantes do passado e o que acham disso tudo?

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Piada não se conta, interpreta-se. É preciso ter voz, expressão facial, mímica, repertório. Os "stand-upeiros" de hoje fazem uma coisa só. Antes, dava para contar os comediantes nos dedos... do Lula! Hoje, contam-se nos dedos dos pés... da centopeia! Falta qualidade
ARY TOLEDO, 75

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Hoje em dia, minha renda vem dos shows. Quando sobra, gasto. Quando não sobra, trabalho para pagar. Quando a fila dos credores está maior que a do público, tenho que fazer sessão extra
JUCA CHAVES, 74

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O Seu Peru serviu para me identificar. Até hoje me dizem "Peru com mel, da Vila Isabel". Ainda gozo de muito prestígio na rua, quando saio aqui pela Vila Isabel
ORLANDO DRUMMOND, 93

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José Vasconcelos fazia humor de cara limpa, como Jô Soares, Chico Anysio, Agildo Ribeiro, Paulo Silvino. O despojamento valorizado pelo termo "stand-up" facilitou o aparecimento de gente sem talento
SERGIO RABELLO, 33 de carreira (não revela a idade)


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