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Crítica Ambientação de 'O Delator' traz a fantasia de Ford sobre Dublin INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA O mais estranho de "O Delator" (TCM, 23h45), a obra que rendeu a John Ford seu primeiro Oscar de direção, é sem dúvida a ambientação. Essa Dublin de estúdio, de Hollywood, enfim, de cinema, é também aquela Dublin que vivia na fantasia de Ford. Pois é da sua Irlanda que se trata, do IRA e da rebelião que buscava a independência. Esse clima sufocante que ali se retrata não diminui em nada a poesia do lugar. E ainda é preciso lembrar do homem arrastado à delação e a suas decorrências, cuja desventura se conta. E aqui não é menos intenso o brilho de Victor McLaglen (também ganhou o Oscar). Talvez aproveite de maneira ainda mais intensa os encantos do filme quem tiver por perto uma edição do "Tema do Traidor do Herói", o memorável conto de Borges. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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