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Próximo longa do cineasta será sobre Serra Pelada

CRÍTICO DA FOLHA

Na primeira meia hora de entrevista sobre a realização de "12 Horas", o diretor brasileiro Heitor Dhalia falou apenas de sua nova produção brasileira, "Serra Pelada", que deve começar a ser rodada no final do primeiro semestre deste ano.

"Vai ser uma das grandes superproduções brasileiras, porque vai ser Brasil na veia", disse, empolgado. "Eu fui a Hollywood, aprendi a dirigir lá, mas quero mesmo seguir produzindo aqui."

E segue: "Serra Pelada é uma das grandes histórias do Brasil que precisam ser contadas. Foi a maior corrida do ouro da era moderna, o maior garimpo a céu aberto e se passa na ditadura, é uma história cheia de contradições".

O filme, escrito em conjunto com sua mulher, a também diretora Vera Egito, contará a saga de dois garimpeiros que saem do Rio em busca de enriquecimento.

Serra Pelada, localizada no Pará, chegou a reunir 100 mil homens -na área não podiam entrar mulheres, bebidas e armas.

Um dos papéis principais será interpretado por Wagner Moura. O outro ainda está em fase de definição.

Algumas das imagens mais conhecidas do garimpo foram captadas pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que é outro dos personagens do filme e pode vir a ser interpretado por seu filho.

Com um orçamento de R$ 13,7 milhões, "o maior baixo orçamento já feito", como brinca Heitor Dhalia, "Serra Pelada" promete ser uma das produções mais comentados do ano que vem.

(FC)

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