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Cinema

Estreias consagram o uso do 3D em filmes de autor e animações

CINEMA 2012 Formato será usado em gêneros diversos e por cineastas de peso como Scorsese e Wim Wenders

Safra brasileira trará os novos longas dos diretores Beto Brant e Cao Hamburger, e do ator Wagner Moura

GABRIELA LONGMAN
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Dois mil e doze parece ser o ano da consagração dos filmes em 3D.

Se até então o formato era reservado a grandes produções de animação ou aventura, uma nova perspectiva se abre ao longo dos próximos meses, dado o número expressivo de estreias e a variedade de gêneros -ação, terror, ficção científica- que exploram a nova tecnologia.

Homem-Aranha, Pina Bausch, George Clooney. Os três desfilarão pelas telas na tridimensionalidade, confundindo os olhos do espectador. É em 3D, ainda, que cineastas consagrados, como Martin Scorsese e Wim Wenders, fazem suas novas investidas numa linguagem que ainda está para ser decifrada.

Em junho acontecem as estreias de grandes animações infantis, que focam nas crianças entediadas em casa durante as férias. As novas sequências de "A Era do Gelo" e "Madagascar ", por exemplo, devem chegar aos cinemas nessa época, como alternativa de entretenimento para pais e filhos.

Neste ano, chega às telas brasileiras três dos filmes mais elogiados no último Festival de Veneza, em setembro passado: "Carnage", de Roman Polanski, "Um Método Perigoso", de David Cronenberg, e o impressionante "Fausto", de Aleksandr Sokurov, vencedor do festival.

Dialogando, respectivamente, com o teatro, com a psicanálise e com a literatura, cada um mostra que o cinema de autor segue vivíssimo e discute as relações humanas, o poder, o amor e a morte.

Após um ano de boas bilheterias, a produção brasileira promete uma nova e boa safra com a estreia de "Xingu", novo longa de Cao Hamburger selecionado para mostra paralela no festival de Berlim, ou "A Cadeira do Pai", com Wagner Moura, que será exibido em Sundance antes de desembarcar por aqui.

"Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios", de Beto Brant, traz Camila Pitanga (nua e linda) vivendo Lavínia, a mulher casada capaz de enlouquecer de amor um fotógrafo em meio a uma vila de garimpo no norte do país.

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