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Crítica

"O Discurso do Rei" diverte, mas sofre com academicismo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Discurso do Rei" (HBO, 22h35, 12 anos) é um filme de avião: não faz mal a ninguém, tem atores ótimos, nos lança no mundo encantado (mas nem tanto) da monarquia e, por fim, embala o sono. Como pedir mais?

Fora do avião (ou do spa), as coisas são um pouco diferentes: a aventura do futuro George 5º, rei da Inglaterra, para superar a gagueira que o imobilizava já na condição de príncipe sofre daquele academicismo característico do cinema inglês.

Seu companheiro de viagem na trama nada tem de nobre: é um australiano pouco oficial, sem diploma nem nada, bem informal.

O choque das personalidades é, de certa forma, o coração do filme. Tudo mais, como a transferência que permite ao príncipe evoluir, decorre, dramaticamente, disso.

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