Crítica

'As Viagens de Gulliver' faz um tipo de cinema liliputiano

Mais necessário do que ressaltar as virtudes de um filme que as preserva quase pudicamente, como "O Inventor da Mocidade" (TCM, 16h, livre), é compreender como um belo original, "As Viagens de Gulliver" (TC Pipoca, 14h20, livre), deixa as suas escorrerem por entre os dedos.

Qual a estatura de um homem? Talvez essa pergunta resuma (toscamente) o sentido das aventuras de Gulliver, cujo navio naufraga, levando-o à terra dos minúsculos seres de Lilliput. A partir daí, o fantástico está solto.

Um bom filme a partir dessa ideia só poderia acontecer com os recursos dos efeitos digitais de hoje. A ideia é correta, mas a execução, ruinosa, reduz tudo a bons vs. maus, denominador comum mínimo, liliputiano, do cinema.