'Pago royalties ao festival', afirma Luiz Calainho
Luiz Calainho, dono da Musickeria, defende a legitimidade do projeto multimídia sobre os 30 anos do Rock in Rio. "Eu pago royalties para ele [o festival]. Virei um licenciado, simples assim. Como o cara que vende camiseta, o cara que vende bandana, mas algo mais sofisticado."
"Rock in Rio 30 Anos Box Brasil" é um canivete suíço cortando para vários lados: CD com 15 artistas reinterpretando 30 clássicos do festival, sob batuta de Liminha (ex-baixista do Mutantes e produtor de Gilberto Gil e Caetano Veloso); Blu-ray; DVD; almanaque que abrange as edições desde a estreia, em 1985; fichário de partituras; site; aplicativos para tablet (como um que ensina a tocar músicas); serviço pago de streaming. Deve ser lançado no festival, em setembro.
Músicos convidados darão "nova levada" a três décadas de shows, segundo Calainho. Quase certos no repertório: Baby do Brasil (que cantará "Equalize", da Pitty), Skank ("Para Lennon e McCartney", interpretada em 2011 por Milton Nascimento e Esperanza Spalding), Paralamas do Sucesso ("Tempos Modernos", de Lulu Santos, e "Inútil", do Ultraje a Rigor), Cidade Negra ("Vamos Fugir", do Skank) e Blitz ("Sonífera Ilha", do Titãs, e "Óculos", do Paralamas).
Há ainda planos de gravar uma música inédita, com grande elenco, para contar a história do festival que começou a balançar o Rio de Janeiro em 1985. (AVB)