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Crítica

Filme 'Sem Essa Aranha' causa uma sensação de incompletude

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Aceitemos que Rogério Sganzerla passou a maior parte de sua carreira na condição indesejável de "cineasta marginal". Isso se deveu a circunstâncias políticas do Brasil (Sganzerla precisou se exilar) mas também a outras, de política cinematográfica.

Júlio Bressane, seu companheiro de muitos filmes, não se importa de fazer filmes que cheguem a um grande público. Mas Rogério, não.

Seus primeiros filmes, "O Bandido da Luz Vermelha" e "A Mulher de Todos," foram sucessos marcantes. Assim, quando vemos "Sem Essa Aranha" (Canal Brasil, 2h25, classificação não informada) fica uma sensação de incompletude, como se o achado que é buscar Jorge Loredo (o Zé Bonitinho) entrasse ali à espera de tempos melhores, ou de um cinema possível.

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