Repercussão

Jair Rodrigues, cantor

"Conheci o Wando no começo dos anos 1970. Ele vinha de Minas. Na verdade, eu que lancei a carreira dele. Gravei um samba dele chamado 'O Importante É Ser Fevereiro'. Foi um grande sucesso. Graças a Deus tive a sorte de ser apresentado a esse menino, que na época ainda se chamava Wanderley."

Zeca Baleiro, cantor
"Wando foi um craque, para além do folclore das calcinhas. Fez sambas incríveis, como 'O Importante é Ser Fevereiro' e 'Nega de Obaluaê'. Tenho o primeiro LP dele, obra-prima. Eu o convidei pra fazer o 'Baile do Baleiro' e ele havia topado, pena que não deu tempo. 'Fogo e Paixão' é um dos hits do Baile. Teria sido demais."

Falcão, cantor
"É uma tristeza. Além de ser um grande compositor e artista, era uma pessoa muito especial, gentil e alegre. Ele fez vários sucessos, não só de música romântica. Na verdade, não dá pra colocá-lo dentro de um rótulo de brega, de romântico. Isso é o de menos. O importante é a obra que ele deixou. Há fãs de todas as idades."

Lobão, cantor
"Ele montou um gênero próprio, é uma figuraça. Wando foi o homem erótico da MPB. Essa coisa das calcinhas era espontânea. Ele foi se metamorfoseando. Era um sambista que foi se inventando como uma imagem, como persona. Um sedutor, aquele bocão, aquela figura. Mas com sentimento, com doçura. É isso o que fazia de Wando ao mesmo tempo erótico e brega."

Claudia Leitte, cantora
"O queridíssimo Wando descansou em paz e vai deixar muita saudade! Espero em Deus que sua linda família tenha força e conforto nesse momento."

Otto, cantor
"A importância dele é o popular. Wando tem uma música que ganhou o Brasil. A música romântica brasileira se divide entre antes de Wando e depois de Wando. É uma pena. Ele tem um carisma. Depois de Wando, para nascer outro desse vai demorar muito. Era um cara popular, com um romantismo fácil para as pessoas, com uma elegância incrível. Pra mim, ele era um eterno romântico."