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'Não é loucura ter zoológico', diz criador da peça

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Criador e diretor de "Thriller Live", o escritor e produtor Adrian Grant conheceu como poucos a personalidade e a vida de Michael Jackson. "Ele era sempre generoso e sorridente, mesmo nos momentos difíceis", disse em entrevista à Folha.

Do fim dos anos 80, quando era só um fã, até a morte do cantor, Grant se aproximou de Jackson, entrevistou-o, escreveu livros sobre ele (como a biografia "The Visual Documentary", de 94) e presenciou gravações de discos clássicos como "Dangerous".

"Era impressionante vê-lo no estúdio, tanto pela potência da voz quanto pelo perfeccionismo. Ele aprendeu a lidar com aquilo desde os cinco anos."

Foi a partir da fixação pela música de Jackson que Grant decidiu produzir, em 1991, um show de tributo ao cantor, que foi o embrião do musical.

Ainda naquele período, Grant passou de admirador a amigo de Jackson, se tornando frequentador de Neverland, célebre rancho do astro na Califórnia.

Na primeira visita, segundo ele, logo que atravessou o portão viu chimpanzés brincando, com algumas girafas ao fundo.

"Comentei com o segurança que aquilo não era o mundo real, mas ele me respondeu que aquilo era, sim, a realidade para Michael. Era para isso que ele acordava todos os dias."

"As pessoas o achavam louco; mas, se você tem aquele dinheiro, não é loucura ter um zoológico, um parque de diversões", diz Grant, frisando o lado altruísta da iniciativa: "Não era só pra ele, ele levava crianças carentes e com deficiências para que todos se divertissem."

(MGF)

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