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Crítica terror Novo "Anjos da Noite" é só para fãs da série No quarto filme da saga vampiresca, roupa de couro sadomasô da atriz Kate Beckinsale é mais importante que a trama ANDRÉ BARCINSKICRÍTICO DA FOLHA Ir ao cinema está cada vez mais parecido com frequentar um clube privado. São tantas continuações, tantos filmes inspirados em gibis, games e séries de TV, que um espectador que escolhe um filme a esmo, sem conhecer o filme anterior ou o gibi que lhe deu origem, periga ficar boiando. Eu tive a sorte de não ver nenhum dos três primeiros capítulos da série "Anjos da Noite". Sei que foi um sucesso nos Estados Unidos, e que contava com efeitos especiais estrambólicos e um clima de RPG, a história da luta entre vampiros e lobisomens. Agora, chegamos ao quarto filme da série, "Anjos da Noite: O Despertar". O terceiro filme, ao que parece, foi tão ruim que nem a estrela, Kate Beckinsale, topou participar. Mas está de volta, como Selene, vampira que mata dez lobisomens sem amassar a franjinha. O filme começa com um prólogo, em que Selene conta sua história. Enquanto ouvimos sua voz, ela aparece matando lobisomens e soldados das maneiras mais brutais: empalados, a chutes ou arremessados de cima de prédios. Foi tudo tão rápido que não consegui pescar quase nada da história. Só sei que Selene é acordada depois de anos dormindo numa câmara criogênica e descobre que quase todos os vampiros e lobisomens foram exterminados por humanos. "Anjos da Noite: O Despertar" é mais um exemplo de cinema de "franchise" que parece apelar apenas a quem já é fã da série. A história não importa muito. O que importa são os efeitos especiais tipo "Matrix", o clima gótico teen e a roupa de couro sadomasô de Kate Beckinsale.
ANJOS DA NOITE: O DESPERTAR |
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