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Crítica

'O Ovo da Serpente' situa problemas de Bergman

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Talvez "O Ovo da Serpente" (TC Cult, 0h05, livre) não seja um filme atípico de Ingmar Bergman. É possível que, ao situá-lo na Alemanha do pós-Primeira Guerra, o sueco estivesse apenas situando num espaço preciso os problemas abstratos que o atormentavam.

E não deixa de ser interessante um casal vivendo as agruras daquele momento tétrico da Alemanha: ali os terrores humanos manifestam-se plenamente. No mais, os protagonistas são um judeu e uma prostituta: não são as pessoas mais bem aparelhadas para viver uma situação de pré-nazismo.

Uma situação onde quem pontifica é o sinistro Vergerus, uma espécie de dr. Mabuse em versão bergmaniana. Um Bergman não atípico, mas um tanto diferente.

A ver, claro.

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