Após ano de crise, Sinfônica Brasileira anuncia concertos

Após um ano de crise interna, com cisão entre músicos e o maestro Roberto Minczuk e a criação de um corpo artístico paralelo, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira anunciou a programação para 2012 buscando fazer do limão uma limonada.

Fernando Bicudo e Pablo Castellar, que substituíram Minczuk na direção artística da OSB (ele continua como regente titular), tiveram apenas dois meses e o mesmo orçamento de 2011 (R$ 32 milhões) para armar programações para duas orquestras.

"Temos solistas de 21 países, mais de cem convidados e cerca de 90 concertos", disse Castellar. Entre os destaques estão a primeira apresentação do maestro americano André Previn, 82, na América do Sul -ele rege a OSB em novembro, com programa a ser definido-, e as três apresentações da soprano americana Aprile Millo com a dissidente OSB Ópera e Repertório (O&R).

Essa é a orquestra formada pelos 33 músicos demitidos depois de se recusarem a passar por avaliações impostas por Minczuk. Eles depois seriam readmitidos No repertório da O&R, destacam-se cinco óperas inéditas no Rio, como "O Rei Pastor", de Mozart, e "Griselda", de Vivaldi.

Os diretores também citam como um de seus objetivos a expansão do circuito da OSB -neste ano, além de voltar a São Paulo para cinco apresentações na Sala São Paulo (a partir de 29/4), a orquestra faz um ciclo de concertos em Brasília, começando em 1º/4.

A OSB abre sua temporada no dia 31 de março, no teatro Odylo Costa Filho, na Universidade do Estado do Rio.

Veja programação completa da OSB
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