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Crítica

Pernambucanos não mostram pretensão de reinventar cinema

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Um aspecto relevante da produção contemporânea que chega de Pernambuco é certa despretensão de reinventar o cinema.

Nada mais evidente, por exemplo, em "Cinema, Aspirinas e Urubus" (Canal Brasil, 2h25, 16 anos). Durante a Segunda Guerra, antes de o Brasil se alinhar aos Aliados, um alemão percorre o Nordeste exibindo filmes e, assim, ajudando a popularizar e vender aspirinas.

Ele faz amizade com um brasileiro. Seguem-se conversas deliciosas em que culturas distantes em tudo se encontram. Mas, acima de cada um, de suas personalidades, crenças e da empreitada comercial, estão nações e suas escolhas, presidindo o destino dos indivíduos. Simples, como se vê, mas rico no olhar, também.

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