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Crítica Novela

Cambaleante, "Fina Estampa" dá enjoo na despedida, cheia de atropelos na trama

Matheus Cabral/TV Globo
O ator Marcelo Serrado interpreta o afetado mordomo Crô
O ator Marcelo Serrado interpreta o afetado mordomo Crô

ROBERTO DE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO

Aguinaldo Silva, mais uma vez, conseguiu. Seu final cambaleante de "Fina Estampa" arrebentou no Twitter, gerou revolta na padaria e enjoo na barraca de peixe da feira do fim de semana.

Mais um trunfo: a autopromoção. Pipocou por toda a trama e ganhou fôlego na despedida. Levou a molecada a fuçar na internet atrás da imortal Nazaré Tedesco (Renata Sorrah, a vilã de "Senhora do Destino") e da tal caixinha de Perpétua ("Tieta"), ambas criadas por Silva.

Mas, para quem ajudou a levantar o tão festejado ibope, o público merecia mais. O último capítulo careceu de equilíbrio e de inteligência.

"O que foi a sequência do barco?" "Como assim, a megera da madame ressuscitou?" Esses, digamos, "buracos" na trama encabeçaram a lista de atropelos.

Logo de início, o folhetim deixou claro que as muletas seriam Pereirão (José Mayer) e Teresa Cristina (Christiane Torloni). Desse joguinho maniqueísta, eis que surge Crô (Marcelo Serrado), o mordomo espinafrado pela patroa que caiu nos braços do povo.

Nem vamos roer as unhas de angústia por não saber quem era afinal o bofe com tatuagem de escorpião no pé que dividia a cama com ele.

Fato é que a biba afetadíssima conquistou crianças, jovens e vovôs. Vai continuar dando pinta. Desta vez, na galeria de personagens mais afetivos da TV. Crô, esse sim, bebê, merece um "congela".

FINA ESTAMPA
AVALIAÇÃO ruim

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