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Crítica Novela Cambaleante, "Fina Estampa" dá enjoo na despedida, cheia de atropelos na trama
DE SÃO PAULO Aguinaldo Silva, mais uma vez, conseguiu. Seu final cambaleante de "Fina Estampa" arrebentou no Twitter, gerou revolta na padaria e enjoo na barraca de peixe da feira do fim de semana. Mais um trunfo: a autopromoção. Pipocou por toda a trama e ganhou fôlego na despedida. Levou a molecada a fuçar na internet atrás da imortal Nazaré Tedesco (Renata Sorrah, a vilã de "Senhora do Destino") e da tal caixinha de Perpétua ("Tieta"), ambas criadas por Silva. Mas, para quem ajudou a levantar o tão festejado ibope, o público merecia mais. O último capítulo careceu de equilíbrio e de inteligência. "O que foi a sequência do barco?" "Como assim, a megera da madame ressuscitou?" Esses, digamos, "buracos" na trama encabeçaram a lista de atropelos. Logo de início, o folhetim deixou claro que as muletas seriam Pereirão (José Mayer) e Teresa Cristina (Christiane Torloni). Desse joguinho maniqueísta, eis que surge Crô (Marcelo Serrado), o mordomo espinafrado pela patroa que caiu nos braços do povo. Nem vamos roer as unhas de angústia por não saber quem era afinal o bofe com tatuagem de escorpião no pé que dividia a cama com ele. Fato é que a biba afetadíssima conquistou crianças, jovens e vovôs. Vai continuar dando pinta. Desta vez, na galeria de personagens mais afetivos da TV. Crô, esse sim, bebê, merece um "congela". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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