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Crítica

Ainda que meio óbvia, alegoria em 'Rick', de Ozon, guarda encantos

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Não existe cineasta mais estranho do que François Ozon: ele pode fazer um filme bem simples, quase comum, ou uma adaptação de Fassbinder.

Pode, ainda, enveredar pela alegoria pura e simples, como em "Ricky" (HBO Family, 13h25 e 23h30, 12 anos).

Ricky é um lindo bebê. Mas, quando começa a crescer, sua mãe nota algo diferente: vigorosas, quase repulsivas asas de galinha começam a se insinuar em suas costas. E Ricky começa a voar.

Mães são mães, porém, e aceitam tudo, mesmo essas asas que, por sinal, fazem de Ricky um bebê único e feliz.

Alegoria meio óbvia, assim como é a defesa do diferente. Mas quem ousará negar-lhe os encantos da originalidade, da coragem, da poesia?

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