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Crítica

Em 'Proibido Proibir', de Jorge Durán, um grito é profundo e belo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Existe em "Proibido Proibir" (TV Brasil, 22h30, 16 anos) algo de muito sedutor, no bom sentido: a descrição da vida estudantil no Rio de Janeiro, a partir dos três personagens centrais, dois rapazes e uma garota.

Esses personagens não existem por mera convenção, e isso não é todo dia que se vê no cinema. Mesmo o triângulo amoroso que se forma entre eles faz sentido.

Existe, porém, o mundo exterior, com sua polícia e sua violência. Esse encontro, leva o crítico Ruy Garnier a situar o filme entre a esperança e a frustração.

No entanto, é nesse encontro que, em vez de tensão estética, pode-se observar a tendência, tão brasileira, a evoluir para uma certa autocomplacência.

E isso não levará a estranhar que, ao final, a ação do filme do diretor Jorge Durán se encaminhe menos para um final do que para um determinado lugar onde um grito parecerá ser mais profundo e belo do que, simplesmente, um grito.

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