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Crítica

'Surfistinha' dá lição de como se tornar empresário de si mesmo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

A prostituição, sejamos claros, mudou muito. Deixou de ser profissão maldita, ao menos na sua esfera mais burguesa, digamos assim.

Hoje, ela é o caminho de muitas moças para juntar um capital antes de mudar de vida (pode-se ir a um programa de TV e depois aparecer em alguma revista masculina, é mais ou menos a mesma coisa). Tudo aceito ou, pelo menos, suportado.

E é assim porque a empreitada tornou-se menos uma referência da ordem do desejo, da sedução, do que propriamente econômica. "Bruna Surfistinha" (TC Pipoca, 23h55, 16 anos) está bem nesse caminho: não é um filme sobre sexo, mas sobre o capital, sobre como se tornar empresário de si mesmo.

Bruna nos dá,afinal, lições de empreendedorismo.

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