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"Não existe mais isso de primeira vez"

O ator Jason Biggs, assim como Jim, o personagem que o tornou célebre, cresceu. "American Pie: O Reencontro" carrega consigo os reflexos dos 13 anos que se passaram no mundo real. A vida de alguma forma imitou a arte: às vésperas de seus 34 anos, Jason está casado, vai ser papai (no longa ele já é) e, apesar de afirmar que "o jeito de criança continua", ele já embala no discurso saudoso.

Folha - No primeiro filme, você também estava saindo da adolescência, como o personagem Jim. Agora ambos se tornaram adultos. Como foi para você esse processo?
Jason Biggs - Eu acho que a coisa mais madura que fiz foi ter me casado. Isso me mudou profundamente, porque você percebe que seu foco mudou. Você não pode mais ser egoísta, tem uma pessoa a mais na sua vida. E seu objetivo passa a ser manter essa relação funcionando. Isso dá trabalho, mas você cresce quando acontece.

Do que você mais sente saudade dos tempos de garoto?
Acho que a melhor coisa era o fato de não ter preocupações financeiras, viver com os pais, tudo era muito mais fácil. Por outro lado, você tem a insegurança e outras preocupações: sociais, da puberdade, das namoradas e dos relacionamentos. Além de todas as dificuldades e relações da época da escola.

Você sofreu algum tipo de bullying?
Um pouco, sim. Eu sempre fui muito pequeno, e já era uma espécie de ator na escola, passava horas na biblioteca. As pessoas da escola me achavam esquisito. Mas foi só um pouco, nenhum bullying físico ou enlouquecedor como as histórias que a gente ouve hoje em dia. Principalmente com a tecnologia, que trouxe outros tipos de bullying, no Facebook e em outras redes sociais.

A tecnologia é a principal marca da atual geração?
Os jovens hoje têm acesso muito mais fácil a ela e a muito mais informações que na minha época. Podem simplesmente dar um 'google' em qualquer coisa, não vão mais atrás de bibliotecas e livros. Mas a internet também traz coisas realmente perigosas, como o bullying.

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