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Crítica

Filme de Billy Wilder faz valer a pena madrugar no domingo

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO

Domingo não é dia de acordar cedo, mas quem pular da cama e sintonizar o Telecine Cult às 7h25 não terá motivos para arrependimento.

"A Vida Íntima de Sherlock Holmes" (12 anos), a exemplo de outros longas da fase final da carreira do diretor Billy Wilder (1906-2002), foi um fracasso de público.

Revisto hoje, o longa de 1970 preserva intacto o humor diabólico do cineasta.

Partindo de escritos que o dr. Watson nunca publicou (por motivos que ficam óbvios ao longo da história), o filme apresenta o célebre detetive em situações mais prosaicas, cercado de tédio, cocaína e insinuações de homossexualismo.

O retrato pouco reverente pode desagradar os sherlockianos mais ortodoxos. Para quem gosta de cinema, é elementar, será uma festa.

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