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Crítica Inconformismo de 'Edukators' pode ser um fantasma didático INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA O cinema da Alemanha unificada deve quase tudo a Adolf Hitler (1889-1945), seu grande anti-herói (ok, de vez em quando um espião do Leste toma o seu lugar). Em "Edukators" (Futura, 22h, 12 anos), estamos diante de um caso particular. Aqui, existem três jovens cuja atividade principal consiste em invadir ricas casas e rearranjar as coisas de modo a criar estranhamento. Seus gestos são de certo modo gratuitos, como se fossem um Baader Meinhof pacifista, a lembrar os vícios da Alemanha (ou, ao menos, de um modo bem germânico). É um filme meio desconcertante, que parece nos dizer ora que o inconformismo ainda pode existir e ser até didático, ora que o fantasma do inconformismo não é hoje mais do que isso mesmo, um fantasma. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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