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Crítica 'O Sol' mostra transformação do imperador Hiroito, do Japão INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA Poucos homens sofreram transformação tão profunda no final da Segunda Guerra quanto o imperador japonês Hiroito: até a derrota, era um deus vivo; daí por diante teve de se contentar em ser simplesmente um homem. É sobre esse momento de passagem que se detém "O Sol" (Cultura, 22h, 12 anos), de Aleksandr Sokurov. Dos três belos filmes feitos pelo russo sobre o destino de políticos (Hitler e Lênin são os outros), este parece conter o percurso mais misterioso. Esse mistério e essa peculiaridade não se mostram em grandes gestos públicos, mas na intimidade, nos pequenos tiques e manias que somos chamados a partilhar, graças à interpretação de Issei Ogata. Na sexta, o filme será exibido com dublagem. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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