Índice geral Ilustrada
Ilustrada
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Crítica

"Agonia e Glória", de Fuller, encanta com força de imagens

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Agonia e Glória" (TCM, 22h, 16 anos) é o último filme da Segunda Guerra Mundial feito por quem esteve lá. Não é só por isso que é um grande filme. Afinal, Audie Murphy foi herói de guerra e fez uma pilha de abacaxis.

Para Samuel Fuller, autor deste filme, "o único heroísmo na guerra é sobreviver".

Ele é uma espécie de Céline da imagem: bárbaro, sofisticado, estilista -tudo de uma vez. Aliás, ele é o soldado com o incontornável charuto na boca. Todo o tempo. Está no pelotão liderado pelo sargento Lee Marvin.

Um grupo que, começando pela África, invade a Europa e termina na Tchecoslováquia: viagem ao fim da noite ou ao coração das trevas, como se verá.

Fuller encanta pela força de suas imagens. E nos desconcerta por sua verdade.

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.