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Crítica

Fellini confessa intimidades no filme 'Julieta dos Espíritos'

CRÍTICO DA FOLHA

Falando a respeito de "Julieta dos Espíritos" (Futura, 22h, 14 anos), dizia o diretor Federico Fellini: "O realismo não é uma boa palavra... Vejo mal a fronteira entre o imaginário e o real. Vejo muita realidade no imaginário. E não me sinto encarregado de por uma ordem nisso tudo".

Eis aí, quase, uma definição do cinema de Fellini desde "8 e 1/2": o real e a fantasia como que se fundem, também, no filme dedicado a Giulietta Masina, sua mulher. Teria ela se tornado dona de casa como a Julieta do filme?

Real, imaginário, alucinação ou culpa, o filme faz parte dessas confissões íntimas de Fellini, aqui girando em torno de sua vida conjugal.

Ninguém se espante se, por acaso, achar que tudo isso interessava mais a Fellini do que a nós.

(INÁCIO ARAUJO)

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