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Crítica

Travessia em 'O Rio das Almas Perdidas' dói física e moralmente

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Devemos a Marilyn Monroe, aos 50 anos de sua morte, a exibição do filme "O Rio das Almas Perdidas" (TC Cult, 14h25, livre), o belo faroeste de Otto Preminger rodado para a Fox em condições um tanto inóspitas, no começo do cinemascope, quando se dispunha de apenas uma lente.

Com ela, narra-se a história de Matt, o fazendeiro que, após resgatar o filho de nove anos num garimpo, vê seu cavalo ser roubado. Isso é só o começo dos seus azares: os índios estão à espreita dos dois lados do rio e bem dispostos a trucidá-los.

Há uma compensação: uma garota de "saloon" entrará na vida deles e os acompanhará nos mil perigos que a fuga lhes reserva.

Sim, Marilyn.

Na (boa) tradição de Hollywood, uma travessia física dolorosa precisa também ser uma travessia moral. Levar ao aperfeiçoamento e ao melhor conhecimento de si. Quando isso é feito com muito talento, como nesse caso, melhor ainda.

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