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Seria gula se eu atuasse, diz Selton Mello

DE SÃO PAULO

O ator Selton Mello abriu mão de ser o protagonista de "Sessão de Terapia" para ficar atrás das câmeras, na direção.

"Seria gula se eu fosse o Theo", conta, em intervalo das filmagens. "O Zecarlos [Machado] está amadurecido, no tempo certo para o personagem. Ele merece esse presente", diz, sobre o colega de 62 anos.

Mello compara a adaptação nacional com a holandesa, que usou um ator mais jovem no papel principal: "Foi uma escolha errada, estragou a série".

Ele se vê como "o cara certo" para dirigir o programa por "entender tão bem as sutilezas do trabalho de um ator".

"Sei como criar o clima para alcançar uma emoção ou como fazer alguém 'explodir' em cena."

Mas esses extremos acontecem pouco durante as gravações. Mello prefere minimizar a ação e baixar o tom dos diálogos. "Às vezes parece um filme de Bergman", brinca.

"É como quando um jogador vira técnico de futebol. Você sabe os atalhos do campo e como chegar ao gol", descreve.

Mas a pressão sobre um atleta-treinador não é maior? "Acho que já passei dessa fase. Me sinto mais como no meu primeiro filme, que só dirigi. Depois, vi como funcionava e pude atuar também", diz, expondo diferenças entre "Feliz Natal" (2008) e "O Palhaço" (2011).

(LVR)

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