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Crítica

'Meia-Noite em Paris' é de um Woody Allen pouco inspirado

ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA

Woody Allen é uma criatura de hábitos. Faz um filme por ano e produções cada vez mais parecidas entre si. Em sua fase recente, Allen deixou Nova York para filmar na Europa, onde consegue financiamento com mais facilidade.

Teve uma boa surpresa com o sucesso de "Meia-Noite em Paris" (HBO, 22h, 12 anos), sobre um escritor americano (Owen Wilson) que, em visita à capital francesa, é transportado para os anos 1920, época que o fascina.

É um filme esquemático e pouco inspirado, que recicla artifícios que o próprio Allen já tinha usado com mais inventividade, como as viagens lúdicas ao passado de "A Rosa Púrpura do Cairo". Um Allen genérico, mas que tem lá seu charme e tornou-se um dos maiores êxitos de bilheteria do cineasta.

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