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Crítica

'Uma Aventura na Martinica' não tem apelo emocional

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Se existe um equívoco a corrigir nos lugares comuns da crítica é a aproximação que se faz entre "Uma Aventura na Martinica" (TCM, 14h, 12 anos) e "Casablanca".

Claro, existem semelhanças: guerra como quadro, atividade dos resistentes franceses num espaço colonial, presença de Humphrey Bogart.

Mas ficamos por aí. "Casablanca" é explosão de romantismo, de dramaticidade e até de pompa, tendo como pontos fortes o apelo emocional e uma dupla de atores em que o heráldico de Ingrid Bergman casava magnificamente com o popular de Bogart.

O estilo de Howard Hawks é o inverso em "Martinica": sem solenidade ou apelo emocional. É a luta entre o individual e o ideal que está em cena. E o casal? Bogart e Lauren Bacall são seres iguais.

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