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Crítica

Rebelde como seu personagem, intérprete brilha em 'Patton'

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

São poucos casos de identificação tão radical entre um personagem e um ator. George C. Scott foi o intérprete de "Patton - Rebelde ou Herói?" (TCM, 16h10, 12 anos).

Patton foi, para muitos, o mais talentoso dos generais americanos na Segunda Guerra. Foi também o mais indisciplinado, o que mais dores de cabeça deu ao Estado-Maior dos Aliados. Sua trajetória é exemplarmente narrada por Franklin J. Schaffner, talvez o mais talentoso direitista entre os cineastas nascidos nos anos 1920.

E Scott está tão brilhante no papel que ganhou, fácil, o Oscar de melhor ator de 1970. Mas se recusou a recebê-lo. Rebelde como Paton, mas não competitivo como ele, Scott acha absurdo supor que ao atuar esteja em competição com os colegas.

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