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Livro resgata papel de 2ª mulher de Zweig DO RIOTendo vivido e morrido ao lado de uma personalidade ofuscante, Charlotte Elisabeth Altmann -ou Lotte, como era conhecida a segunda mulher de Stefan Zweig- acabou relegada na história a um papel menor, o de "secretária obediente e passiva". Esse tipo de interpretação é revisto em "Stefan e Lotte Zweig - Cartas da América", livro que sai no país amanhã. A obra, organizada pelos historiadores Darién J.Davis e Oliver Marshall, reúne cartas que estavam sob a guarda de Eva Alberman, filha de Hannah e Manfred Altmann, irmão de Lotte. A correspondência, em boa parte direcionada aos pais de Eva -que está no país para o lançamento do livro e para a abertura da Casa Stefan Zweig-, apresenta aspectos do cotidiano e da intimidade do casal e serve como crônica da decadência física e mental que os levaria à morte. O livro também traz, como pós-escrito, uma carta da poeta e diplomata chilena Gabriela Mistral sobre o suicídio do casal (leia trecho acima), publicada em março de 1942 no jornal argentino "La Nación" e resgatada após décadas no esquecimento. Outra obra lançada na onda das efemérides ligadas a Zweig é a história em quadrinhos "Les Derniers Jours de Stefan Zweig" (os últimos dias de Stefan Zweig), publicada na França em fevereiro e atualmente sendo analisada por editoras do Brasil. A HQ é uma adaptação do livro homônimo (e semificcional) escrito pelo francês Laurent Seksik. (MAC) Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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