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Televisão Já vi essa cena 'Avenida Brasil' repete receitas testadas pelo mesmo autor em "A Favorita", novela de 2008 DE SÃO PAULOO ataque histérico de Carminha (Adriana Esteves) em "Avenida Brasil", quando a vilã descobriu que sua empregada -a mocinha estranha- Nina (Débora Fallabela) era sua enteada Rita, jogada por ela no lixão ainda criança, deixou no ar um certo "déjà vu". A descoberta marcou a virada da novela, que tem batido recordes de audiência. Nesta semana, enquanto Nina finalmente punha em prática sua vingança contra a madrasta, "Avenida Brasil" alcançou 45 pontos de audiência (cada ponto equivale a 60 mil domicílios na Grande São Paulo). E uma impressionante porcentagem de "share", a participação no número de televisores ligados: 71%. Quem, no entanto, viu em 2008 "A Favorita", primeiro folhetim das 21h de João Emanuel Carneiro (uma das estrelas da nova geração de autores da Globo), já tinha assistido à cena parecida. Ao descobrir as armações da psicopata Flora (Patrícia Pillar), a boazinha Donatela (Claudia Raia) teve um chilique parecido. Em comum, as duas produções de Carneiro também têm a participação dos atores Cauã Reymond e Murilo Benício. O primeiro interpreta personagens semelhantes em ambas as tramas. Enquanto em "A Favorita", Reymond era Halley, um rapaz folgado que achava ser filho de uma prostituta e descobriu que a mãe era a mocinha, agora ele vive o problemático Jorginho. O jovem jogador de futebol pensava ter sido adotado por Carminha e Tufão (Benício), mas soube que é filho legítimo da vilã e vive em crise. Agora está próximo de descobrir que seu pai é Max (Marcello Novaes), o amante e comparsa de Carminha. Benício conseguiu se distanciar de papéis paralelos. Ele deixou o golpista mau-caráter Dodi para trás em "A Favorita". Na nova trama, o ator é o tontinho Tufão, um jogador de futebol aposentado boa-praça, traído dentro de casa pela mulher com o cunhado. Será coincidência? Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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