Índice geral Ilustrada
Ilustrada
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Internets

RONALDO LEMOS
ronaldolemos09@gmail.com

"Drones" vão substituir motoboys

Falar de "drones" está na moda. Os pequenos veículos autônomos controlados remotamente foram capa da revista "Wired" do mês passado. Foram também tema do discurso de reunião de classe da Universidade Harvard, nos EUA, feito pela professora de direito Gabriela Blum. Mais parecia um conto de ficção científica.

Segundo ela, em breve será preciso desconfiar das aranhas que aparecem no banheiro. Elas poderão ser um pequeno "drone" espião, interessado em tirar fotos da pessoa no banho, ou microassassinos capazes de injetar veneno letal (leia o texto aqui: bit.ly/NuI90p).

Gabriela é alguém para se levar a sério. Ela é especialista em contraterrorismo e conflitos internacionais. No entanto, há um exagero sobre o lado maléfico dos "drones".

Sua história é parecida com a da internet: surgiram como tecnologia militar, mas, gradualmente, os usos civis se tornaram mais importantes. Um exemplo é que já é possível comprar "drones" em lojas brasileiras.

Um quadricóptero com duas câmeras, controlado pelo celular, sai por pouco mais de R$ 1.000.

Por ora, são vendidos como brinquedo. Mas dá para esperar que "drones" passem a cumprir tarefas importantes na cidade.

Por exemplo, fazer entregas de documentos e pacotes, tornando motoboys obsoletos. Claro que o uso militar é grave. Mas o cotidiano vai ser alterado mais profundamente pelos "drones" de US$ 200 do que pelos militares de US$ 140 milhões.

Reader

JÁ ERA " Drones" só para uso militar

JÁ É " Drones" civis como os chineses da DJI-Innovations

JÁ VEM Uso comercial dos " drones" autorizado nos EUA a partir de 2015

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.