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Coleção relembra grandes sucessos de Sarah Vaughan, símbolo do jazz

Álbum, que chega às bancas neste domingo, traz canções da intérprete de 'Send in the Clowns'

Disco é sétimo volume de coleção que reúne, a cada semana, alguns dos maiores cantores do Brasil e do exterior

DE SÃO PAULO

Em uma noite de outubro de 1942, ao cantar "Body and Soul", uma jovem de 18 anos calou o mítico Teatro Apollo, no Harlem, palco do melhor da música negra do século 20.

A moça se chamava Sarah Vaughan e seu destino, a partir dali, estaria ligado à história da música americana.

Ao longo de sua carreira, Vaughan ficou conhecida pelo público tanto como "divina" quanto como "desbocada", apelidos que refletiam seu senso de humor e a sensualidade que emprestou a seu repertório.

Sua afinação perfeita está no sétimo volume da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no domingo, 9/9.

O álbum traz, entre outras grandes canções, "Send in the Clowns", "Poor Butterfly" e "I Fell Pretty".

Vaughan nasceu em 1924, na cidade de Newark. Ela contribuiu para a propagação do jazz ao lado de nomes como Dinah Washington.

Durante anos, a crítica dividiu o posto de rainha do jazz entre Vaughan, Billie Holliday e Ella Fitzgerald.

"Há uma categoria para mim. Apenas me identifiquem como uma cantora de boas músicas", costumava dizer ela.

SOM E FÚRIA

Em sua infância, a artista cantava na igreja frequentada por seus pais e, incentivada por eles, teve aulas de piano que a ajudaram a se tornar uma artista completa.

Quando o músico, e seu amigo pessoal, Billy Eckstine decidiu formar sua própria orquestra, Vaughan se juntou a ele, fazendo a sua primeira gravação.

Vaughan foi uma das primeiras cantoras a incorporar a inventividade do bebop a seu repertório, o que a alçou ao nível de músicos reconhecidos, como Charlie Parker e Dizzy Gillespie.

A cantora iniciou sua carreira solo em 1945, cantando em famosos clubes novaiorquinos, como Downbeat e Onyx. Em maio daquele ano, gravou o single "Lover Man".

No verão de 1954, a artista foi destaque no primeiro Fetival de Jazz de Newport e se apresentou em edições do festival de Nova York durante toda a sua carreira.

Sarah Vaughan, cantora que trouxe um esplendor lírico ao jazz, morreu vítima de um câncer de pulmão em sua casa, no subúrbio de Los Angeles. Ela tinha 66 anos.

Em uma carreira que durou quase cinco décadas, Vaughan influenciou inúmeros cantores, como Phoebe Snow, Anita Baker e Sade.

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