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Crítica

Efeitos sufocam ficção digna de J.J. Abrams em 'Super 8'

CRÍTICO DA FOLHA

De vez em quando, Hollywood busca lançar um nome que seja, a um só tempo, comercial e digno.

O nome da vez tem sido o de J.J. Abrams, o que é sensato: ele conseguiu fazer obra original com "Star Trek", alguns anos atrás.

Por que seria diferente com "Super 8" (TC Premium, 23h40, 12 anos)? Estamos em 1979, apogeu do super-8 como bitola de cinema amador.

Estamos também numa pequena cidade norte-americana e em torno de um grupo de adolescentes que tentam filmar uma cena do filminho que bolaram.

Concorde-se: o mais memorável do filme são os efeitos especiais, é aquele trem que invade mais ou menos tudo na tela. Mas há algo de perverso nisso: em efeitos que sufocam uma ficção, afinal, digna.

(INÁCIO ARAUJO)

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