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Atriz se prepara para nova virada na trama

Débora Falabella fala da prisão de Nina e diz que castigo para Carminha seria tomar consciência do mal que causou

Depois de "Avenida Brasil", intérprete vai montar espetáculo teatral "mais leve" com sua companhia

DE SÃO PAULO

Débora Falabella se diz empolgada com a nova virada de sua personagem, em "Avenida Brasil".

A atriz falou à Folha por telefone no intervalo de uma gravação, no Rio.

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Folha - Nesta semana, Nina será presa, perderá as fotos que provam a infidelidade de Carminha e cairá em uma armadilha de Max.

Débora Falabella - Sim, ela vai sofrer muito de novo. A novela é muito grande, então isso nos deixa instigados a seguir. Nenhum personagem é a mesma coisa o tempo inteiro. Estou preparada para mais sofrimento [risos].

Temeu rejeição do público por ser uma mocinha vingativa?

Nem um pouco. Nunca tive a preocupação de fazer uma personagem que cativasse todo o mundo. Quanto mais o João [Emanuel Carneiro, autor da novela] falava até onde ela chegaria para se vingar, mais eu ficava empolgada.

Como foi gravar as cenas em que Nina humilha Carminha?

Não tem coisa melhor do que xingar, explodir em cena. Adorei fazê-las. Afinal, a personagem estava se segurando o tempo inteiro e, no centésimo capítulo, ela explodiu e disse o que pensava.

Acredita na justiça de Nina?

Sim. No início, essa história de vingança era muito distante de mim. Agora, consigo entendê-la. Acredito na salvação da Nina, seja ela pela via da vingança ou pelo amor por Jorginho.

E o castigo da Carminha?

Ela tem que sentir tudo o que causou. Se ficar com o Tufão, não vai cair a ficha. O maior castigo seria a Carminha reconhecer o mal que causou. Tomar consciência e se arrepender.

Sua filha também se chama Nina. Foi uma coincidência?

Prefiro imaginar que foi uma feliz coincidência, apesar de ela sofrer um pouco com as pessoas me chamando na rua de Nina. Esse nome só me trouxe sorte.

Ela assiste à novela?

Não, ela é muito pequena [tem três anos]. Mas eu tento contar o que acontece, e ela entende bem.

Como tem sido a rotina de gravações?

São oito meses de um trabalho intenso que, de alguma maneira, vai ficar. Então, vale a pena. Essa novela não poupa ninguém!

A Nina é a personagem que mais exigiu de você?

Sim. É uma entrega muito grande. No cinema são dois meses, no teatro, o tempo de ensaio é mais curto. Na TV, há dias em que trabalho 12 horas. Mas é maravilhoso. Na minha família, meu pai e minha irmã são atores, mas têm outras profissões. Achava que minha vida seria assim.

O que vai fazer com o fim de "Avenida Brasil"?

Vou ficar um tempo descansando e depois voltar para o meu grupo de teatro [o Grupo 3] já com uma nova montagem, que deve ser algo leve [risos].

(ALBERTO PEREIRA JR.)

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