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Música

Tom Zé faz show de lançamento de seu "disco mais popular e cantante"

MARCOS GRINSPUM FERRAZ
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Por trás de "Tropicália Lixo Lógico", novo disco de Tom Zé, há uma tese complexa, na qual o compositor dá a sua versão sobre o movimento musical surgido nos anos 1960, do qual foi um dos personagens centrais.

Mas se isso poderia fazer do álbum um trabalho de difícil compreensão, excessivamente teórico, o músico, aos 75 anos, afirma o contrário: "É o meu disco mais popular e cantante. Mesmo nas faixas que carregam a teoria, é sempre música 'sacudida'".

Esse é certamente um ponto positivo para o show, que chega a São Paulo em três noites com participações de Mallu Magalhães, Pélico e Emicida (com ingressos esgotados no Sesc Vila Mariana).

Ao falar do trabalho, Tom Zé solta uma definição de si mesmo que parece esclarecer algo tanto sobre o novo disco quanto sobre sua postura de palco. "Eu ganho a vida de observar pessoas. Não sou músico, compositor, engenheiro... Sou observador de tempos e situações".

Pois é como "observador de tempos" que o artista criou a tese de "Tropicália Lixo Lógico", na qual parte do funcionamento mental infantil para chegar ao momento histórico em que Gil e Caetano deflagram o tropicalismo.

Em outro âmbito, é como "observador de situações" que Tom Zé se movimenta no palco e faz de seus shows algo sempre enérgico. "O tempo todo eu estou sentindo os olhos da plateia, e, se algo não funciona, eu mudo tudo. O palco é um processo de eterno feedback, de pergunta e resposta", explica.

Leia a entrevista completa
folha.com/no1156412

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