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Coleção resgata obra de Amália Rodrigues, eterna rainha do fado

Álbum, que chega às bancas em 28/10, reúne canções apresentadas no Olympia, em Paris

DE SÃO PAULO

"Lá vai Lisboa com a saia cor de mar/ Cada bairro é um noivo que com ela vai casar", cantou Amália Rodrigues no mítico Olympia, em Paris.

Aquela noite de 1957 originou "Amália no Olympia", primeiro LP da artista e um dos discos centrais de sua carreira -e como tal, um documento da história do fado.

O álbum, 14º volume da Coleção Folha Grandes Vozes, nas bancas em 28/10, traz "Uma Casa Portuguesa", "Que Deus me Perdoe" e "Nem às Paredes Confesso".

A apresentação reúne 14 temas, entre os quais estão os maiores clássicos da artista portuguesa cantados durante uma apresentação na famosa sala de concertos que a consagraria na França.

Amália da Piedade Rodrigues (1920-1999) nasceu em um bairro pobre de Lisboa e estreou em um espetáculo teatral encenado em 1940.

Ao longo de sua carreira, a cantora lusa contribuiu para tornar a imagem do ritmo popular mais cosmopolita.

Diz a lenda que o fado surgiu nos bairros de Lisboa banhados pelo Tejo, ponto de partida dos marinheiros portugueses rumo à conquista de seu império colonial.

Suas canções são um lamento musical que falam de ausência e de nostalgia.

Amália tornou-se sinônimo do ritmo e participou de filmes que levaram o fado ao cinema. Em 1954, fez "Os Amantes do Tejo", produção francesa, em que cantou a famosa "Barco Negro", também parte do álbum.

Sua vida é contada em "Amália, o Filme", cinebiografia de Carlos Coelho da Silva lançada em 2008.

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