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Coleção relembra a força do jazz pela voz de Billie Holiday

Cantora que usou a música para lutar por direitos civis é destaque de álbum que chega às bancas no dia 4/11

Disco é 15º volume de coleção que reúne, a cada domingo, grandes nomes da música do Brasil e do exterior

DE SÃO PAULO

Billie Holiday (1915-1959), uma das maiores vozes do século 20, não conseguia se conformar com o brutal regime segregacionista que vigorou nos Estados Unidos até a aprovação das leis de direitos civis para a população negra, na década de 1960.

Uma triste situação que a artista traduziu com sua voz cortante em canções que contam a história de um passado sombrio e ainda recente.

Músicas como "Lover Man", "Good Morning Heartache" e "Don't Explain" são comoventes enredos para uma vida de sobressaltos.

As canções fazem parte do 15º volume da Coleção Folha Grandes Vozes, que chega às bancas no dia 4/11.

Eleanora Holiday nasceu em um bairro pobre da Filadélfia. O nome artístico "Billie" surgiu de seu fascínio por Billie Dove (1903-1997), famosa atriz do cinema mudo.

Mais tarde, a artista se mudou com a família para Nova York e, disposta a sair da miséria, percorreu bares do Harlem em busca de um emprego como dançarina, até ser descoberta como cantora.

Aos 15 anos, ela já cantava em clubes noturnos e, aos 18, gravou o seu primeiro disco.

Nas anos seguintes, Billie cantou acompanhada de alguns dos melhores músicos de sua época, como Count Bessie, Bessie Smith, Lester Young, Buck Clayton, Teddy Wilson e Duke Ellington.

Billie Holiday consolidou-se como grande dama do jazz, emprestando ao ritmo o timbre único de sua voz.

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