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Crítica

"Ironweed" é um dos filmes mais honestos do mundo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Uma frase define o filme "Ironweed" (TCM, 22h, 14 anos), e não é dos personagens principais. Diz o sujeito: "O médico disse que eu tenho câncer; é a primeira coisa minha que eu tenho na vida".

Não espere um filme alegre. Estamos no fim dos anos 1930. Depressão, ainda. Ao menos seus rescaldos, nas pessoas de Jack Nicholson e Meryl Streep.

Hector Babenco, diretor brasileiro pela primeira vez em Hollywood, joga para o alto a chance de fazer um filme comercial. Opta por um bom filme. Belo e amargo como as personagens, vagabundos de rua.

"Ironweed" não é nada digestivo, longe disso. Por isso mesmo, pelas dificuldades que assume (e resolve) é um dos filmes mais honestos do mundo.

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