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Ilustríssima semana

O MELHOR DA CULTURA EM 8 INDICAÇÕES

HEARTBEAT
Cancelada em novembro de 2011, um mês antes de ser inaugurada no Oi Futuro, no Rio, a mostra da fotógrafa americana Nan Goldin entra em cartaz nesta quinta no Museu de Arte Moderna carioca. O evento foi cancelado porque algumas imagens -com crianças nuas ou próximas de ações eróticas- iam contra o programa educacional da Oi Futuro. A exposição possui quatro seções fotográficas com imagens de amigos e amantes capturadas pela fotógrafa dos anos 1970 aos 2000.
MAM-RJ | 9/2 a 8/4 | R$ 4 a R$ 8

CLARICE LISPECTOR, UMA APRENDIZAGEM
Fonte inesgotável de pesquisas, a obra da mais celebrada autora brasileira do século 20 ganha recortes de seus mais importantes pesquisadores no curso que o Instituto Moreira Salles do Rio realiza a partir de 28/2, em quatro aulas. Benjamin Moser aborda o legado de Clarice, Vilma Arêas discute a prosa e a poesia da autora, Nádia Gotlib analisa suas estratégias narrativas e Carlos Mendes Sousa busca novas interpretações.
Inscrições a partir de terça (7) na recepção do IMS-RJ | R$ 60 a R$ 120

VICTOR ARRUDA
A edição bilíngue, organizada pelo crítico Adolfo Montejo Navas, reúne imagens de mais de 400 obras do mato-grossense radicado no Rio. Além das fotos, o "estilo escrachado e obsceno" do artista, como diz o crítico Paulo Sergio Duarte, é analisado em textos de especialistas como Frederico Morais e Chaim Samuel Katz.
Casa da Palavra | 300 págs. | R$ 130

SEMPRE UM PAPO
Em 17 de dezembro de 1961, um incêndio arrasou o Gran Circo Norte-Americano, em Niterói, em menos de dez minutos, tempo suficiente para matar mais de 500 pessoas. Passados 50 anos, o jornalista Mauro Ventura resgatou a história em "O Espetáculo Mais Triste da Terra" (Companhia das Letras). O autor fala sobre a pesquisa durante a série "Sempre um Papo". Entre as histórias da tragédia, estão o surgimento do profeta Gentileza e o trabalho de Ivo Pitanguy pelas vítimas.
Sesc Vila Mariana | terça (7), às 21h | grátis

LUTO E MELANCOLIA
O que hoje chamamos de depressão era conhecido como melancolia em 1917, quando Sigmund Freud (1856-1939) lançou seu estudo que compara o sentimento à experiência do luto. O escritor e tradutor Modesto Carone e a psicanalista Maria Rita Kehl, que assinam textos na edição vertida por Marilene Carone (1942-87), recém-lançada pela Cosac Naify, debatem o estudo com o professor André Carone nesta quarta.
Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis | quarta, às 19h30 | grátis

VIDAS DE DANTE
Em 2001, Eduardo Henrik Aubert deu origem à pesquisa que resultou no livro. Na época, era estudante de história na USP e orientando do professor Hilário Franco Júnior. Hoje doutor, Aubert selecionou e traduziu (além de assinar introdução e notas) os textos sobre Dante Alighieri (1265-1321) produzidos entre os séculos 14 e 15 por personalidades como Francesco Petrarca e Antonio Pucci.
Ateliê Editorial / Fapesp | 304 págs. | R$ 40

MINHA RELIGIÃO
Já fazia mais de uma década da publicação da íntegra de "Guerra e Paz" quando Liév Tolstói (1828-1910) expressou em livro sua frustração com a moral cristã. Na obra, originalmente publicada em 1884, o autor russo denuncia a hipocrisia de uma sociedade que se baseia em formalidades.
Girafa | trad. Dinah de Abreu Azevedo | 296 págs. | R$ 39,90

O ETERNAUTA
Héctor G. Oesterheld e Francisco Solano Lopes, criadores da mais importante HQ de ficção científica argentina, começaram o trabalho pensando numa versão de "Robinson Crusoé" (1719), com um protagonista cercado "não mais pelo mar, mas pela morte". A obra foi serializada de 1957 a 1959, período em que a proposta original se transformou por completo. Antes de os primeiros ETs aparecerem, a obra lembra um romance bem mais recente que o de Daniel Dafoe -"Na Estrada" (2006), de Cormac McCarthy, com os sobreviventes de uma hecatombe cientes de que as opções agora são matar ou morrer. Entre esse momento e a descoberta de por que o Eternauta se materializa, logo na primeira página, na casa de um roteirista de quadrinhos, são mais de 300 páginas. As repetições narrativas inerentes a um trabalho serializado não tiram o impacto do livro, que sai por aqui com meio século de atraso. (Raquel Cozer)
Selo Martins | trad. Rúbia Prates Goldoni e Sergio Molina | 360 págs. | R$ 70

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