São Paulo, domingo, 09 de janeiro de 2011 |
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IMAGINAÇÃO PROSA, POESIA E TRADUÇÃO Horácio no Baixo HORÁCIO tradução PAULO HENRIQUES BRITTO ODES I, 11 tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati. seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam, quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida aetas: carpe diem quam minimum credula postero. ODES I, 11 Não me perguntes, pois é proibido, que fim darão, Leocono, a ti e a mim os deuses; nem em adivinhações ao modo babilônico confies. Enfrenta o que cruzar o teu caminho. Quer tenhas pela frente ainda muitos invernos, quer fustigue já a costa do mar Tirreno o último que Júpiter há de te dar, sê sábio, bebe vinho, e espera pouco. Neste mesmo instante em que falamos, o invejoso tempo de nós já foge. - Aproveita o dia, confia no amanhã somente o mínimo. HORÁCIO NO BAIXO Tentar prever o que o futuro te reserva não leva a nada. Mãe de santo, mapa astral e livro de autoajuda é tudo a mesma merda. O melhor é aceitar o que de bom ou mau acontecer. O verão que agora inicia pode ser só mais um, ou pode ser o último - vá saber. Toma o teu chope, aproveita o dia, e quanto ao amanhã, o que vier é lucro. Texto Anterior: Arquivo aberto: Saramago almoçou em minha casa Índice | Comunicar Erros |
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