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Pedreiros high-tech

Com mercado aquecido, profissional recusa 'bicos' e usa a internet para vender seus serviços

Lucas Lima/Folhapress
Os pedreiros Moisés Pinheiro Fagundes e Cleber Santos de Oliveira anunciam seus serviços pela internet
Os pedreiros Moisés Pinheiro Fagundes e Cleber Santos de Oliveira anunciam seus serviços pela internet

DANIEL VASQUES
DE SÃO PAULO

Encontrar um pedreiro qualificado que consiga tocar uma reforma e entregar o trabalho no prazo é uma missão cada vez mais difícil.

Com o aquecimento no mercado da construção civil nos últimos anos, reformas caseiras passaram a interessar menos aos profissionais.

No período de 12 meses encerrado em julho deste ano, o número de contratações na construção civil superou em 230 mil a quantidade de trabalhadores demitidos, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

Hoje o piso salarial desse profissional é de R$ 1.168,20. Mas, como são muito requisitados, o valor pode subir.

"Falta mão de obra nas construtoras, e tem pedreiro 'top' ganhando cerca de R$ 5.000 por mês. É difícil haver quem se interesse em fazer 'bicos' em residências", diz Fabio Cury, proprietário da construtora Cury.

"Há uma redução drástica na oferta de trabalhadores para reformas para casa", acrescenta Haruo Ishikawa, vice-presidente de relações de capital e trabalho do Sinduscon-SP (Sindicato da Construção).

Os pedreiros e sócios Cleber Santos de Oliveira, 33, e Moisés Pinheiro Fagundes, 35, aproveitam a demanda. "A gente termina um serviço e já tem outro esperando."

Como alternativa a indicações de vizinhos, amigos e conhecidos, os moradores que precisam fazer reformas encontram profissionais na internet. Veja como achar um pedreiro e como agir na hora de contratá-lo e conheça sites especializados em reformas.

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