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Área comum com serviços ajuda a lidar com tamanho

Empreendimentos apostam em espaços coletivos, como lavanderia

Derrubar paredes e integrar ambientes também é solução para aproveitar melhor o espaço reduzido

Gabo Morales/Folhapress
O procurador Weider Tavares Pereira em seu apartamento na Bela Vista
O procurador Weider Tavares Pereira em seu apartamento na Bela Vista

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para compensar a falta de espaço nos apartamentos de metragem baixa, empreendimentos valorizam áreas comuns do condomínio.

Um edifício da You,Inc, batizado de Zoom e em construção na rua Paim, na região central de São Paulo, criou um pequeno centro de serviços onde o morador compartilha a lavanderia com os vizinhos.

Quem não tem tempo pode pagar para um funcionário cuidar do serviço. Há empregadas no condomínio, e elas também podem ser contratadas para arrumar a casa. Algo similar ao serviço de flat, mas menos impessoal.

O valor do condomínio em um empreendimento similar ao Zoom é que pode ser pouco atraente. A mesma construtora está lançando na Aclimação um edifício cujo valor do condomínio fica em torno de R$ 1.500. Os apartamentos custam a partir de R$ 359 mil -para unidades de 38 metros quadrados.

A incorporadora Idea!Zar-vos tem um projeto com esse mesmo perfil que vai ser inaugurado em 2014 na Vila Madalena: o P.O.P XYZ, específico para quem quer morar sozinho.

O prédio tem assinatura de grife, do escritório Triptyque, mas o preço de sua metragem está sendo divulgado como igual ao de outros edifícios do bairro (R$ 11 mil por metro quadrado). As unidades têm entre 50 metros quadrados e 70 metros quadrados.

A ideia é fazer da área comum, incluindo os corredores e os halls do prédio, uma espécie de extensão de cada lar, incluindo áreas com estações de trabalho. "Você mora sozinho ali, mas também convive com a vizinhança", diz Luiz Felipe Carvalho, sócio-diretor da incorporadora.

PERSONALIZADO

Morar sozinho também deixou de ser sinônimo de "morar acampado", diz Fabiana Rocha, sócia de Luzia Ralston no F:AZ arquitetura. Quando elas inauguraram o escritório, há quatro anos, a demanda era 100% voltada para casais ou famílias. "Hoje, 30% dos nossos clientes querem morar sozinhos", diz Fabiana. "E quem mora sozinho também busca hoje um projeto legal", completa.

Derrubar a parede que separa a cozinha da sala, diz a arquiteta, é o primeiro dogma da vida independente. "A faixa etária de quem pede esse tipo de projeto geralmente está na casa dos 30. São pessoas que ficam muito tempo na rua, mas que gostam de receber amigos em casa."

O arquiteto André Leite, da Ximenes Leite Arquitetura, desenvolveu seus primeiros projetos para moradores solitários no ano passado e neste ano. Ele acha que, além de funcionar como uma espécie de refúgio, esse tipo de residência também vira um cartão de visitas, especialmente para quem é solteiro. "Impressionar alguém com a casa é algo que as pessoas fazem, principalmente quando estão atrás de namorado."

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