São Paulo, domingo, 03 de abril de 2011
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Limite de espaço para novos prédios encarece a Lapa Projetos de residenciais no distrito não incluirão mais potencial extra de construção vendido pela prefeitura Metro quadrado de novos imóveis prontos já custa até R$ 8.000; alta também se deve à boa oferta de serviços
CAROLINE PELLEGRINO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA O mercado imobiliário da Lapa (zona oeste) está reaquecido. Após um bom número de lançamentos em 2009 (nove) e uma queda em 2010 (seis), 2011 prevê cinco novos empreendimentos só até o fim de abril, com o valor do metro quadrado em alta. O preço médio do m2 dos lançamentos pulou da faixa de R$ 4.600 em 2008 para os R$ 5.700 em 2010, segundo dados da empresa de pesquisas imobiliárias Geoimovel. A estimativa é de elevação também dos preços dos imóveis prontos, cujo m2 varia hoje de R$ 6.000 a R$ 8.000, de acordo com a Geoimovel. Parte da valorização se deve à dificuldade de aprovar novos projetos na Lapa. A Lei de Zoneamento restringe a quantidade de m2 a ser construída em um terreno, em relação a sua área. O incorporador deverá pagar uma contrapartida à prefeitura -a outorga onerosa- se quiser construir além desse limite. "Antes [da lei atual] era possível construir até quatro vezes o tamanho do lote, agora são até duas vezes e meia, com outorga", frisa João D'Ávila Neto, diretor da Geoimovel e da Amaral D'Ávila Engenharia de Avaliações. O estoque de área excedente para edificação é limitado por distrito. O da Lapa está esgotado para residenciais; isso, para o incorporador, significa aproveitar menos o potencial dos lotes, encarecendo os lançamentos. A demanda por imóveis no distrito, atrativo pelo aumento da oferta de serviços e de comércio devido à verticalização, contribui para a alta de valores, diz D'Ávila. "Há escassez de produtos, mas ainda existem grandes áreas que podem ser incorporadas com a união de terrenos." Próximo Texto: Valorização dos lançamentos Índice | Comunicar Erros |
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