São Paulo, domingo, 04 de abril de 2010

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Assembleia vota adaptação em prédio antigo

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para moradores de edifícios antigos, as variações dentro da unidade são facilitadas pelo espaço maior que os apartamentos costumam ter. O maior problema é o da área comum.
"Sempre tem briga em condomínio por causa das obras de adaptação", diz a arquiteta Thaís Frota. "Normalmente aprovam o mínimo, a reforma nunca é completa."
As obras devem ser aprovadas em assembleia e rateadas entre todos os condôminos. "O que tem que ser levado para a assembleia é o projeto, porque existem soluções relativamente baratas e soluções mais caras", ensina Omar Anauate, diretor de condomínio da Aabic.
A obra entra na fila das reformas necessárias e pode demorar. A aposentada Valéria Miguez, 51, desistiu de aguardar a construção da rampa na entrada do imóvel, prometida pelo síndico. "Fiquei meses na expectativa, mas ele sempre dizia que havia outras obras. Eu mesma tive que mandar fazer a rampa em um serralheiro."
Outra questão são reformas feitas para serem acessíveis e que não atendem às necessidades por falta da especialização de arquitetos. "Ainda falta muito conhecimento técnico para se projetar com acessibilidade", afirma Regina Cohen, professora da UFRJ.
É recomendada a consultoria de empresas especializadas ou da CPA (Comissão Permanente de Acessibilidade), da prefeitura. Arquitetos e engenheiros de projetos não conformes podem ser denunciados no Crea (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia).
(CC)

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